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A Universidade Federal de Rondônia (UNIR), especialmente por meio de seus setores técnicos ligados à Pró-Reitoria de Planejamento (Proplan), tem se organizado para planejar sua atuação de acordo com as melhores práticas de gestão, o que necessariamente inclui o alinhamento entre o uso de recursos e os índices acadêmicos. “A Universidade é complexa e é fundamental que as tomadas de decisões sejam feitas a partir de dados que se apliquem tanto à nossa missão institucional – o ensino, a geração de conhecimento por meio da pesquisa, e a atuação junto à sociedade, o que se traduz nas ações de extensão – como na ampliação de nossa capacidade de nos financiarmos utilizando e ampliando os recursos que nos são destinados”, explica a reitora Marcele Pereira, que prossegue: “Para isso tem sido fundamental tanto a atuação junto aos ministérios em Brasília (DF), especialmente da Educação e da Economia, mas também nos aproximarmos de práticas exitosas de outras federais que podem nos ajudar a realizar as melhorias no planejamento e implementação de ações na nossa UNIR”.

Como estaca o pró-reitor de Planejamento, professor George Queiroga, “a atividade fim da Universidadeé o ensino, a pesquisa e a extensão. Conforme esta atuação cresce, a capacidade de investimentos nas atividades fim também cresce, e entra-se num círculo virtuoso que tem impactos na Universidade e junto à sociedade”. Ainda de acordo pró-reitor, para tornar a UNIR mais eficiente, a experiência de outras instituições é fundamental. Neste sentido a UNIR, por meio da Proplan, tem mantido contato com outras Universidade Federais e seus gestores, e um exemplo disso foi a vinda a Porto Velho do pró-reitor de Planejamento da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), professor Everton Miguel da Silva Loreto, que se reuniu tanto com as equipes técnicas da UNIR, como com servidores de diferentes níveis da gestão, inclusive com diretores de núcleos e campi.

Acesso a boas práticas nas IFES –Durante os três dias em que esteve na UNIR o pró-reitor de Planejamento da UFFS participou de reuniões com as equipes da Proplan, especialmente da Diretoria de Planejamento, Desenvolvimento e Informação (DPDI), para discutir a Matriz de Orçamento, Custeio e Capital, a Matriz OCC, o principal índice de avaliação e distribuição de recursos entre as Universidade Federais brasileiras.O convite ao professor Everton Miguel Loreto foi realizado após a apresentação de trabalhos pelo pró-reitor de Planejamento da UFFS junto do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Planejamento e Administração (Forplad), da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), sobre a Matriz OCC, e pelas características próximas entre a UFFS e UNIR, o que amplia a possibilidade de auxiliar a Universidade Federal de Rondônia.

Além das reuniões com as equipes da Proplan, o professor Everton Miguel também esteve com a reitora Marcele Pereira, o vice-reitor Juliano Cedaro, diretores de campi e núcleos, e demais pró-reitores, durante a reunião de gestão realizada em Porto Velho no dia 09 de setembro. Neste encontro foram apresentados índices da UNIR, analisados pelo professor Everton Miguel, e apontados o que são estratégias possíveis para otimizar os resultados até agora obtidos pela Universidade em três quesitos fundamentais para bom desempenho e impacto positivo a Matriz OCC: a quantidade de alunos ingressantes, o índice de permanência dos estudantes nos cursos, e o índice de concluintes.

“A vinda do professor Everton à UNIR foi importante e devemos ter outros contatos como este com outros gestores de Universidades Federais, pois para nós é fundamental ampliar o que conhecemos e o modo de atuar com e a partir da Matriz OCC”, explicou o pró-reitor George Queiroga. A reitora Marcele Pereira reforça a importância de qualificar os dados disponíveis sobre a UNIR: “A gestão superior da Universidade e todos os demais níveis de gestão, e neste ponto as direções de núcleos e campi são fundamentais, precisam conhecer o cenário em que estão atuando para então intervir e atuar de modo ainda mais proficiente. É isso que buscamos, pois nos conhecendo melhor e entendendo os índices que medem a eficiência da Universidade, conseguiremos ser também mais assertivos e, ao fim, fazer o que é nosso objetivo: oferecer melhores serviços à nossa sociedade, formar mais e melhor nossos alunos, e produzir conhecimentos com grande impacto social”.

A Matriz OCC –A Matriz de Orçamento, Custeio e Capital é um instrumento de distribuição anual de recursos destinados à manutenção e funcionamento das Universidade Federais de todo o Brasil.O atual modelo de distribuição é um indicador de eficiência e qualidade, em que o principal parâmetro utilizado é aluno equivalente, além de destacar indicadores de produção acadêmica e de pesquisa. Os critérios utilizados procuram ser objetivos, de maneira que, a partir dos índices apresentados por cada Universidade, seja destinado recursos financeiros equivalentes para a manutenção das atividades e serviços e sua ampliação. Por isso é fundamental que tais índices sejam compreendidos e aplicados por cada instituição, considerando suas metas e perspectivas de desempenho. No caso do cálculo do aluno equivalente são considerados elementos como o acesso e entradas aos cursos de graduação e pós-graduação, a permanência dos alunos ao longo dos cursos, o índice de concluintes, a expansão do sistema de IFES, a qualidade do ensino e a criação de novos cursos.

Para mais detalhes sobre estes índices o Fórum de Pró-Reitores de Planejamento (Forplad), da Associação Nacional de Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), preparou vídeos tutoriais sobre a Matriz OCC e Aluno Equivalente.

Matriz OCC https://www.youtube.com/watch?v=OUkcQjxUcYE

Aluno equivalente https://www.youtube.com/watch?v=7AVP35t3EZk&list=PLvoezC5Zg2sRcXcj9HWRRSx-8xM_hMhWM